Em meio as dificuldades que se apresentam dia pós dia,
tantos objetivos e metas a serem alcançadas; vivemos em um turbilhão de
pensamentos, emoções e reações.
Procuramos andar em uma linha reta, onde o controle e
equilíbrio se faz necessário para nossa aceitação em um meio de tantas
diferenças.
Para termos êxito em nossos anseios e projetos, não basta
apenas ser capaz ou ter habilidades diferenciadas; procuramos o controle das
situações e por isso nossa maior aliada é a razão!
Associamos razão com controle, razão com estar certo,
razão com autoridade; podemos falhar em nossas capacidades, mais não aceitamos
falhar em nossa razão!
Um exemplo fácil e simples de se entender. O marido chega em casa e reclama que a mulher
não lavou a louça ou limpou a casa. Teoricamente a mulher falhou em suas
habilidades, porém a mulher argumenta que todo dia faz a mesma coisa e o único
dia que ela não fez por estar cansada, o marido reclama.
Com toda certeza a mulher está com a razão!
Não quero com esse simples exemplo trazer uma opinião
machista ou discutir sobre tarefas que um ou outro deve fazer, meu objetivo é
entender que nossa maior busca de cada dia que é ter a “razão” do nosso lado, na
verdade tem sido o nosso maior erro!
Mais como assim? A razão não é boa? Devemos não ter razão
então?
Claro que não, a razão é muito boa e devemos sempre estar
com ela, porém a maioria de nós não tem conseguido administra-la de forma
correta.
O lado bom da razão é que nos impulsiona a fazer as
coisas de forma mais correta possível, para que em uma eventual necessidade nós
usemos essa razão ao nosso favor.
Mais o que pouco de nós entendemos e porque não dizer
aceitamos é que nem sempre estar certo ou com a razão é o melhor para nós. A razão é muito forte tem personalidade, por
vezes nos domina, ela é orgulhosa, difícil de lidar quanto mais de ceder.
Muitos casais tem se separado por que a razão vai contrária ao juramento de
amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde ou na doença, todos os
dias de nossas vidas.
A razão não tem sentimento, aliás podemos dizer que ela
cria o seu próprio, um sentimento de “justiça” de “raiva”, mais em meio a razão
quem predomina de verdade é o orgulho.
E por que em meio a tantos exemplos negativos não
conseguimos identificar isso, o mau que a razão nos traz? Simplesmente por que
a razão está muito bem vestida e sua aparência é boa e agradável, os casais que
se separam conseguem viver um sem o outro mais nunca sem a razão, afinal ela
está com os dois!
Depois disso tudo que foi dito, tiramos a seguinte
conclusão, ou você deixa a razão solitária, ou ela que te deixará sozinho. Ela
não foi criada para viver em harmonia e união, ela é intolerante e não aceita
os defeitos do próximo.
Por isso apreendemos que; ter a razão é necessário, porém renuncia-la
é preciso!
Compartilhamos de uma mesma linha linha de pensamento entre razão e paz, prefiro ter paz, amigo sábio.
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