domingo, 17 de janeiro de 2016

E se eu não tiver razão?

Em meio as dificuldades que se apresentam dia pós dia, tantos objetivos e metas a serem alcançadas; vivemos em um turbilhão de pensamentos, emoções e reações.
Procuramos andar em uma linha reta, onde o controle e equilíbrio se faz necessário para nossa aceitação em um meio de tantas diferenças.
Para termos êxito em nossos anseios e projetos, não basta apenas ser capaz ou ter habilidades diferenciadas; procuramos o controle das situações e por isso nossa maior aliada é a razão!
Associamos razão com controle, razão com estar certo, razão com autoridade; podemos falhar em nossas capacidades, mais não aceitamos falhar em nossa razão!

Um exemplo fácil e simples de se entender. O  marido chega em casa e reclama que a mulher não lavou a louça ou limpou a casa. Teoricamente a mulher falhou em suas habilidades, porém a mulher argumenta que todo dia faz a mesma coisa e o único dia que ela não fez por estar cansada, o marido reclama.
Com toda certeza a mulher está com a razão!

Não quero com esse simples exemplo trazer uma opinião machista ou discutir sobre tarefas que um ou outro deve fazer, meu objetivo é entender que nossa maior busca de cada dia que é ter a “razão” do nosso lado, na verdade tem sido o nosso maior erro!

Mais como assim? A razão não é boa? Devemos não ter razão então?

Claro que não, a razão é muito boa e devemos sempre estar com ela, porém a maioria de nós não tem conseguido administra-la de forma correta.
O lado bom da razão é que nos impulsiona a fazer as coisas de forma mais correta possível, para que em uma eventual necessidade nós usemos essa razão ao nosso favor.
Mais o que pouco de nós entendemos e porque não dizer aceitamos é que nem sempre estar certo ou com a razão é o melhor para nós.  A razão é muito forte tem personalidade, por vezes nos domina, ela é orgulhosa, difícil de lidar quanto mais de ceder. Muitos casais tem se separado por que a razão vai contrária ao juramento de amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde ou na doença, todos os dias de nossas vidas.
A razão não tem sentimento, aliás podemos dizer que ela cria o seu próprio, um sentimento de “justiça” de “raiva”, mais em meio a razão quem predomina de verdade é o orgulho.
E por que em meio a tantos exemplos negativos não conseguimos identificar isso, o mau que a razão nos traz? Simplesmente por que a razão está muito bem vestida e sua aparência é boa e agradável, os casais que se separam conseguem viver um sem o outro mais nunca sem a razão, afinal ela está com os dois!
Depois disso tudo que foi dito, tiramos a seguinte conclusão, ou você deixa a razão solitária, ou ela que te deixará sozinho. Ela não foi criada para viver em harmonia e união, ela é intolerante e não aceita os defeitos do próximo.

Por isso apreendemos que; ter a razão é necessário, porém renuncia-la é preciso!

Reflita e faça sua escolha, seja feliz ou tenha razão!

Um comentário:

  1. Compartilhamos de uma mesma linha linha de pensamento entre razão e paz, prefiro ter paz, amigo sábio.

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